SAÚDE PÚBLICA – UMA TRISTE REALIDADE

Não é de hoje que a saúde pública brasileira vem sofrendo pelo descaso de nossos governantes. Não há investimentos, não há nenhuma consideração as pessoas que sofrem ou sempre sofreram nesse país.
Apesar do curso universitário de MEDICINA ser o mais concorrido de grande parte do Brasil (1 vaga por 100), quando chegamos a um hospital público nos deparamos com filas imensas, além de ter que se pagar uma consulta, muitas vezes sofremos o descaso destes médicos que deveriam salvar nossas vidas.
Quando ficamos doentes e não temos convênio medico e não podemos pagar uma consulta medica recorremos aos famosos postos de saúde e ai sim a coisa fica feia. Filas de dobrar quarteirão, apenas um medico para atender 100 pessoas por dia.
Quando isso não acontece e vamos a hospitais públicos de grandes centros urbanos nos deparamos com uma cena de guerra ou pior. Doentes em camas improvisadas, dormindo em macas sem colchão, dormindo em cadeiras duras, hospitais sem nenhum preparo para receber doentes, pessoas totalmente despreparadas para exercer uma bela profissão.
O pior de tudo isso é quando precisamos recorrer ao Sistema Único de Saúde – o SUS – nunca encontramos vagas para marcar um simples exame de rotina.
A verdade é que deveria haver um treinamento dos profissionais que devem salvar vidas, deveria haver mais investimentos não saúde publica, pois, onde já se viu um país onde grande parte dos jovens pensam em ser médicos não há nenhum preparo para tal. Devemos cobrar dos nossos representantes condições dignas de moradia, saúde, educação e laser. Sempre em época de eleição prometem a mesma coisa, “Vamos melhorar o país” ou “ Vamos investir em educação, saúde em condições de moradia”, mas a verdade é que todos estão preocupados com apenas uma coisa seu próprio bem estar, os outros é que se danem.
Esperamos que nas próximas eleições as promessas se tornem realidade e que nossos governantes pensem em quem os colocou lá e deixem as bolsas, as meias, os bolsos e a cueca para o que realmente devem carregar e não carregue o dinheiro publico.